terça-feira, 29 de julho de 2008

Qual policial sai de casa com intenção de matar uma criança de três anos?




MP oferece denúncia contra PMs que mataram menino na Tijuca
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Para promotor, policiais cometeram homicídio doloso
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Os dois PMs que mataram o menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, na Tijuca, no início do mês, foram denunciados ontem pelo Ministério Público. O cabo William de Paula e o soldado Elias Gonçalves da Costa Neto, que já estão presos temporariamente, tiveram a prisão solicitada ao 2º Tribunal do Júri. Eles são acusados de homicídio doloso duplamente qualificado e tentativa de homicídio contra a mãe e o irmão de João Roberto, que também estavam no carro da família, atingido por 17 tiros.

Na denúncia do MP, o promotor Paulo Rangel diz que as mortes de Alessandra Amorim e do filho Vinícius só não aconteceram apenas por "erro de pontaria".

"A execução de dois crimes de homicídios(>>>) não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos acusados, quais sejam: erro de pontaria, pois a vítima Alessandra se protegeu e protegeu Vinícius se abaixando dentro do carro", afirma Rangel na denúncia.

Os crimes são classificados como "covardes e cruéis". A mãe de João Roberto só conseguiu jogar uma bolsa de criança para fora do carro para indicar que havia inocentes dentro do veículo. As imagens gravadas por uma câmera na Rua General Espírito Santo Cardoso forma fundamentais para o esclarecimento do crime.
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Que o erro aconteceu é incontestável, que os policiais agiram no calor do momento e que essa ação resultou na morte de um inocente também é incontestável, mas daí o excelentíssimo sr. promotor Paulo Rangel afirmar que houve dolo... Será que o sr promotor também não está agindo no calor do momento, se deixando levar pela emoção? Quantos dos nossos policiais saem de casa com a intenção de matar uma inocente criança de três anos? É claro que o clamor público conta muito numa hora como essa, mas um promotor deveria ter isenção e falta de preocupação com a opinião do povo. Me solidarizo com a família do pequeno João Roberto e me penalizo com a situação da família dos policiais, que estavam nas ruas TRABALHANDO, numa situação precária, sem treinamento adequado (aquele treinamento que apareceu na TV é só pra inglês ver), com medo e impulsionados pelo governo à apreender fuzis para melhorar o salário (cada fuzil apreendido vale R$2000,00, se você ganha esse salário de fome não iria querer os fuzis?). A troca de tiros não aconteceu ali na frente das câmeras. Mas e antes? Não houve nada? Eu realmente terei que acreditar que esses policiais, pais de família, tiveram intenção de matar essa criança de 3 aninhos e que realmente tentaram matar a mãe dele e seu irmãozinho de meses? Quando um médico erra, todo mundo abafa, faz de conta que nada aconteceu, afinal se o paciente morreu foi uma fatalidade! O erro desses policiais foi uma fatalidade, tenho certeza que os dois estão realmente arrasados com tudo o que aconteceu, foi uma fatalidade que só ocorre com quem TRABALHA, se eles tivessem atirado e matado os marginais que vem trazendo terror às ruas da Tijuca, hoje, seriam heróis e não vilões. Que me desculpem aqueles que acham que policiais são monstros sem coração ou robôs sem sentimentos mas eles são homens e mulheres que sentem, choram, tem medos, culpas e que erram, não deveriam, mas erram como qualquer ser humano normal. Não julgarei nem atirarei pedras nesses homens que já foram condenados pela nossa sociedade sempre tão correta, honesta, digna e que nunca errou, só estou aqui para dizer a todos os outros que estão nas ruas trabalhando que começo, realmente, a acreditar na frase que estamos lendo na net com frequência cada vez maior: "QUEM NÃO TRABALHA NÃO ERRA E QUEM NÃO ERRA NÃO É PUNIDO"

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Nós é que temos que perguntar: Que cidade é essa Governador?



Bandidos disparam 18 tiros de fuzil e pistola em carro da PM e matam 2
Rio - O sargento Joel de Almeida Gomes, 40 anos, e o cabo Francisco Silva Pereira Júnior, 34, do 23º BPM (Leblon), foram executados a tiros de pistola e fuzil, às 5h30 de ontem, dentro da patrulha 54-3322, parada em frente ao número 197 da Rua Fonte da Saudade, esquina com a Rua Sacopã, na Lagoa. O crime foi cometido por dois bandidos que saltaram de um Honda New Civic e acertaram 18 disparos no Gol da PM.
O assassinato revoltou os colegas de farda — muitos choraram e se abraçaram diante dos corpos — e moradores, que depositaram flores no local. Um fuzil e duas pistolas calibre 40 foram roubados. Os criminosos deixaram para trás uma pistola e um fuzil.
O comandante do 23º BPM, tenente-coronel Carlos Eduardo Millan, contou que, a pedidos de moradores por causa dos assaltos na área, a patrulha ficava baseada naquele ponto, 24 horas por dia, há três meses.
O barulho de rajadas acordou a vizinhança. Os PMs foram executados sentados, com os bancos inclinados para trás. “Mas isso não quer dizer que estavam dormindo. Podiam estar recostados, mas acordados. Eles seriam substituídos no plantão às 6h”, disse a delegada Bárbara Lomba, da 15ª DP (Gávea).
UM PAI HERÓI
Em meio ao silêncio do comandante-geral da PM, coronel Gilson Pitta Lopes, e o constrangimento do comandante do 23º BPM (Leblon), tenente-coronel Carlos Millan, o choro angustiante de Jonny Sales de Pereira, 8 anos, filho caçula do cabo Francisco Alves Pereira Junior.
Sentado em frente à cova 2.573, com os olhos marejados, Jonny era o retrato triste do menino que se despedia pela última vez do pai-herói, de quem ele sonhava seguir a profissão e com quem brincava vestido de policial do Bope. Mesmo ainda muito novo para compreender os ritos da cerimônia fúnebre, ele agarrou e não mais desgrudou da bandeira do Brasil que cobriu o caixão do pai e foi entregue pelo comandante Pitta.
FAMÍLIA CHORA
Foi pela televisão que o vigilante Jorge Almeida, 41 anos, ficou sabendo da morte de seu irmão, o sargento PM Joel de Almeida Gomes, mais de cinco horas depois do atentado na Lagoa. “Levei um susto e corri atrás para saber se era verdade”, disse ele. O PM não costumava comentar em casa os episódios de violência que enfrentava na rua, principalmente para preservar as duas filhas, de 12 e 17 anos, que já haviam perdido a mãe.

Mais execuções no subúrbio
Rio - Do outro lado da cidade, quatro PMs reformados foram mortos desde segunda-feira. O último caso ocorreu ontem, às 19h, no Engenho da Rainha. A vítima foi o sargento da PM de Rondônia (RO), Vanilson Donadio Maia, 48 anos, morto em tentativa de assalto na Avenida Pastor Martin Luther King Júnior. Ele passava com a sua moto NX 350 Honda KMP-4391, quando foi ferido por pelo menos três tiros dados pelas costas ao tentar fugir dos bandidos que estavam a pé.
Carioca, ele voltou a morar no estado depois que foi reformado. Morador de Maricá, Vanilson era motorista e voltava do trabalho. Um amigo, que não quis se identificar, disse que o PM se ofereceu para fazer um favor para ele porque acreditava que a moto em que estava não atrairia bandidos por ser mais velha que a do amigo.
Outro crime, na manhã de segunda-feira, o PM reformado Antônio José de Souza Neves foi executado a tiros numa tentativa de assalto à sua farmácia, em um dos acessos à Cidade Alta, em Cordovil. Perto dali, na entrada da Favela do Pica-Pau, foram encontrados os corpos de Ernani Silva e Josmar Cardoso, ambos de 62 anos, dentro de um Polo prata. Os casos estão sendo investigados por policiais da 38ª DP (Brás de Pina).
A principal linha de investigação considera a suposta reação do PM à tentativa de assalto a um carregamento de medicamentos que estava chegando para abastecer a Farmácia Mano Velho, da qual era proprietário, na Rua Fundão. Segundo testemunhas, por volta das 9h, um homem se aproximou do carro que abasteceria o estabelecimento e, com uma pistola, rendeu os funcionários. Neves teria tentado argumentar e acabou baleado. O bandido fugiu em uma Honda Bizz.
O caso dos dois PMs encontrados mortos no Polo prata placa LCO-5827, ano 98, carro continua obscuro. Moradores de Caxias, os PMs saíram de casa por volta das 14h de terça-feira para ir ao Quartel-General da PM, no Centro. Segundo depoimentos de parentes, eles queriam se inscrever no programa de recrutamento de reformados que a corporação está fazendo. Os corpos estavam no banco traseiro, onde também há marcas de bala. Cartões de banco e documentos estavam dentro do veículo, abandonado às 23h30 na Rua Schultz Wenk, na entrada da Favela do Pica-Pau. Um revólver 38 e uma pistola Taurus calibre 380 foram levados.Josmar chegou a trabalhar como segurança em uma empresa particular de coleta de lixo de Duque de Caxias. Já Ernani, segundo a família, fez segurança para caminhões de combustível recentemente.
Ataque a PMs no Rio Comprido
Policiais do 6º BPM (Tijuca) foram atacados a tiros, na tarde de ontem, por bandidos, no Rio Comprido, Zona Norte. Os dois soldados estavam em patrulhamento na viatura prefixo 54-3255, próximo ao número 455 da Rua Barão de Itapagipe, quando uma motocicleta amarela, de placa não anotada, com dois homens que dispararam vários tiros em direção aos PMs, que se abrigaram e conseguiram escapar. Os bandidos fugiram em direção ao Morro do Turano, que fica nas proximidades do local onde foram feitos os disparos. Um dos tiros atingiu o pára-brisa traseiro do carro da polícia. O caso foi registrado como tentativa de homicídio na 18ª DP (Praça da Bandeira).
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Abaixo TRANSCREVO nota do blog dos Amigos do Sérgio Cabral:

"O Governador Sérgio Cabral estuda conceder aos Policiais Militares e Bombeiros um reajuste salarial de 20%, a partir de setembro, parcelado em 4 vezes de 5%. Não é o ideal, mas irá amenizar a questão dos salários dos PMs, resultado das péssimas administrações dos governos passados."
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Esta Sr. Governador é a cidade do Rio de Janeiro, vulgo Cidade Maravilhosa, esta sr. Governador é a capital do Estado que o sr. vem governando com "maestria", esta é a cidade na qual o sr. é o primeiro a desrespeitar, desvalorizar, humilhar e diminuir seus policiais quando os xinga de débeis mentais e se recusa a enxergar que qualquer "treinamento" que possam vir a ter passa pelo seu crivo! Esta Sr. Sérgio Cabral é a cidade onde não se respeita o policial nem dentro de sua própria casa, casa esta onde o policial come uma comida de quinta, em um rancho de sexta e qualquer reclamação termina em uma cadeia de nona! Esta sr. governador é a cidade onde o policial é colocado estacionado em um ponto visível para que nós, pobres e crédulos cidadãos, acreditemos que estamos seguros, quando nem eles mesmos estão. É senhor Governador, esta é a cidade que o sr. quer policiar com pistolas de onze tiros enquanto os bandidos matam nossos maridos, filhos e pais com dezenas de tiros, portando fuzis com capacidade para 98 tiros de calibre 7.62 curto em um único carregador, que meu marido chama de "lata de goiabada". Esta é a cidade que o sr quer manter segura pagando um salário de fome, e ainda temos que aturar seus "amiguinhos" arrotando aos quatro ventos que um aumento de 20% em 4x de 5% irá minimizar a situação caótica em que se encontra o policial. Estudos de impacto na folha de pagamento estado à parte esse "aumento" deve dar aproximadamente R$42,50 por mês no contra cheque do policial, o que vai mudar sua vida, já que isso transformado em necessidade básica vai dar no primeiro mês para mais 5,3kg de alcatra em dia de promoção, ou mais sete latas de leite (os bebês agradecem, pois se não tomarem leite ninho dá para mais um pouco, quem sabe para todo o mês?), com isso o policial vai poder largar o bico, descansar antes de pegar no serviço e em consequência estar mais atento para não morrer; poderá passar mais tempo com a família e lhes dar mais algum tempo de lazer, quem sabe até lazer de qualidade como um bom teatro. É governador, realmente a vida de nossos policiais, as lágrimas de nossas famílias e a segurança do povo carioca vale todo esse "dinheirão": R$42,50 ao mês vai mudar nossas vidas e enxugar as lágrimas de mais cinco órfãos do estado!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Devagar se vai ao longe.....



"VÁRIAS FORMAS DE FALAR"(SARGENTO DA PMERJ)VIVEMOS ATUALMENTE O AUGE DE UM MOVIMENTO QUE SURGIU PARA INTEGRAR AS NAÇÕES E MINIMIZAR O ABISMO QUE SEPARA RICOS E POBRES. ESTOU FALANDO DA GLOBALIZAÇÃO, QUE TEM COMO PILAR DE SUSTENTAÇÃO A COMUNICAÇÃO. NO CENÁRIO ATUAL, PREVALECE QUEM MELHOR SE COMUNICA. E SE COMUNICA MELHOR, QUEM SABE FALAR COM PALAVRAS SIMPLES E OBJETIVAS, QUE PODEM SER ENTENDIDAS PELO SÁBIO E PELO INDOUTO. RESUMINDO, A INTELIGÊNCIA ESTÁ SOBREPUJANDO À FORÇA. EM RAZÃO DISSO, A SORTE ESTÁ LANÇADA. VENCE QUEM SABE DÁ O RECADO DE FORMA QUE OS OUVINTES SAIBAM ENTENDER. OU SEJA, DEPENDE DA FORMA DE FALAR E DE AGIR. EIS O QUE ESTÁ FALTANDO A NÓS POLICIAIS MILITARES. EXERCEMOS UMA FUNÇÃO DE EXTREMA IMPORTÂNCIA, ONDE A AÇÃO IMPLICA EM VIDA OU MORTE PARA OS CLIENTES DO NOSSO SERVIÇO. TODOS NOS CRITICAM, MAS, NINGUÉM EM SÃ CONSCIÊNCIA ADMITE A HIPÓTESE DE VIVER SEM A POLÍCIA. NO ENTANTO, QUEM PRECISA SOBREVIVER COM ESSE SALÁRIO DE FOME SOMOS NÓS. É A NOSSA FAMÍLIA QUE PRECISA SE SUBMETER AOS MAIS HUMILHANTES CONSTRANGIMENTOS, PARA SE MANTER COM UM SALÁRIO QUE NÃO É PAGO NEM MESMO A UMA DIARISTA. PORÉM, QUEM DEVERIA DAR UM GRITO DE BASTA, SE CALA. E QUEM CALA CONSENTE. SENDO ASSIM, PARA A SOCIEDADE, ESTAMOS SATISFEITOS COM O QUE GANHAMOS, CASO CONTRÁRIO, JÁ TERÍAMOS A MUITO TEMPO NOS AQUARTELADO E GRITADO PARA O MUNDO OUVIR QUE NÃO SUPORTAMOS MAIS. ENQUANTO ISSO, O SALÁRIO DE UM CORONEL ALCANÇA O PATAMAR DE 1500% A MAIS DO QUE O DE UM SOLDADO. ISSO, ALCANÇADO EM REUNIÃO A PORTAS FECHADAS, ONDE EM NENHUM MOMENTO SE FALOU NO "POBRE POLICIAL MILITAR" QUE VIVE COM R$900,00 POR MÊS. ENTÃO SURGE A PERGUNTA: QUEM DEVE LUTAR PELO POLICIAL MILITAR? SE OS NOSSOS COMANDANTES NÃO SE IMPORTAM COM O NOSSO BEM ESTAR. SE O GOVERNADOR NÃO GOSTA DA PMERJ. SE O SECRETÁRIO NÃO FALA EM AUMENTO DE SALÁRIO. SE QUANDO PRECISAMOS DE APOIO, ENCONTRAMOS ACUSADORES PRONTOS A NOS DAR UM CHUTE PRA FORA DA CORPORAÇÃO, SEM AO MENOS NOS DEIXAR FALAR AS NOSSAS RAZÕES. PENSO QUE É CHEGADA A HORA DE UMA TOMADA DE DECISÃO. É HORA DE FALARMOS DE FORMA QUE POSSAM ENTENDER. E EU NÃO VEJO OUTRA FORMA, SE NÃO, PARARMOS DE TRABALHAR. VAMOS DEIXAR AS ESTATÍSTICAS DIZEREM O QUANTO ESTAMOS INSATISFEITOS. NADA DE APREENSÃO DE ARMAS, NADA DE CORRER PARA IMPEDIR ASSALTOS, CHEGA DE LUTAR POR NADA. VAMOS DEIXAR QUE O PRÓXIMO RELATÓRIO DIVULGADO PELA SECRETARIA DE SEGURANÇA DIGA O QUE ESTAMOS SENTINDO. QUE AUMENTE OS ASSALTOS A TRANSEUNTES, OS ASSALTOS A MÃO ARMADA, OS ROUBOS DE CARRO E DE CARGA, OS LATROCÍNIOS, OS HOMICÍDIOS E TUDO O MAIS QUE COMBATEMOS NO DIA-A-DIA, PARA DEFENDER A SOCIEDADE E NÃO SERMOS RECONHECIDOS POR ELA. EXISTEM VÁRIAS FORMAS DE FALAR. QUE ELES OUÇAM O NOSSO GRITO INTELIGENTE E "SILENCIOSO". SEM SALÁRIO, SEM TRABALHO. QUANDO VOCÊ FOR ESCALADO PARA UM JOGO NO MARACANÃ, CHEGUE DUAS HORAS MAIS CEDO E PEGUE UMA PAPELETA PARA IR AO HOSPITAL(NÃO É CRIME),AFINAL, QUEM NÃO FICA DOENTE COM UMA CONDIÇÃO DESSAS? JÁ IMAGINOU UM JOGO NO MARACANÃ SEM POLICIAMENTO? NÃO CORRA. PARE E PENSE. É ISSO QUE SOCIEDADE ESTÁ EXIGINDO DE NÓS. FAÇAMOS ISSO ENTÃO. NÃO TEM LÓGICA CORRER PRA TENTAR IMPEDIR UM SEQUESTRO, E TERMINAR PRESO, LONGE DA FAMÍLIA, DOS AMIGOS E O PIOR EXPULSO,SEM SALÁRIO PRA SUSTENTAR A FAMÍLIA. E NO FIM AINDA SER CHAMADO DE DÉBIL MENTAL. ACREDITE OU NÃO, O NOSSO "GRITO" JÁ ESTÁ SENDO OUVIDO. EM MUITOS BATALHÕES JÁ ESTÁ OCORRENDO UMA OPERAÇÃO TARTARUGA. VAMOS INTENSIFICAR MAIS AINDA. VAMOS FAZER MAIS DO QUE ISSO. VAMOS CONVENCER OS AMIGOS MAIS PRÓXIMOS EM CADA BATALHÃO. NÃO ESQUEÇA: EM ÉPOCA DE GLOBALIZAÇÃO, EXISTEM VÁRIAS FORMAS DE FALAR. DÊ O SEU RECADO. SEM SALÁRIO, SEM TRABALHO.
16 de Julho de 2008 12:32
Anônimo disse...
Fazer greve aqui no Rio, não é tão fácil assim. Haja visto que, estamos em um estado dominado por gângster de ternos e gravatas com tentáculos poderosos sobre a mídia. Qualquer movimento grevista seria aniquilado, pois a mídia iria desqualificar qualquer reinvindicação nossa, principalmente nesses últimos dias com os erros e "erros" praticados por políciais militares. Não creio que a greve surtiria efeito, com todos os coronéis agora sastifeitos com aumento das gratificações, não acredito que seria possível, eles(os coronéis) mutuamente se traiem por status ou graticações, imagine conosco o que fariam para agradar o desgoverno. A solução pode vir da operação vampeta se realmente for assimulada por todos principalmente pelos "operacionais" temos uma grande chance de reverter esse quadro e conseguirmos maior apoio da população e consequentemente a mídia criminosa ávido por uma carniça mudará de lado. Estátistica é tudo, emquanto estivermos produzindo estaremos sinalizando que estamos sastifeitosos e os números tem comprovado isso apreensões e prisões aos milhares. Agora quando os números estátisticos despencarem e a violência explodir verão que aquele mal fadado policial tem algum valor, é ano eleitoral, a hora essa de começarmos a jogar cal nesse política de Segurança é agora. Falta dois anos de governo para Ele, vamos transformar sua política de segurança num inferno. Não temos mais nada a perder!Operação vampeta já!
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Copiei os dois comentários acima do blog Praças da PMERJ. Achei muito interessante e oportuna as observações dos policiais, é uma realidade que só sentimos falta daquilo que perdemos e nunca daquilo que nunca tivemos.
É triste saber que, mais uma vez, o governo utiliza o artifício de premiar os líderes para frear os comandados. O estratagema não é coisa nova, já foi usado pelo Garotinho, pela Rosinha e tentado até pela Benedita com os professores.
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Sou cidadã, em primeiro lugar, e me causa arrepios pensar em uma cidade sem policiamento, fico apavorada só de imaginar que ao ligar 190 a viatura vai levar mais tempo ainda para me atender, mas se eu enxergar a coisa pelo ângulo do policial, infelizmente, ele nada mais pode fazer; ou os policiais tentam uma jogada de mestre agora e põe o governo em cheque, para em seguida tentar o cheque mate ou o tabuleiro vai ruir, partir e as peças se perderão para sempre.
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Vejo a polícia com olhar diferente de muitas pessoas, provavelmente por ser esposa de policial, se bem que já pensava assim antes de conhecer meu marido. Acho que eu e todas as outras esposas, mães, filhos(as) e parentes próximos tínhamos que tomar uma atitude, mas o que acontece é que surgem vários movimentos mas ninguém se organiza para agir, chego a invejar as esposas de Rondônia (acho que foi lá), que tiveram peito foram às ruas mostrar sua insatisfação, que se arriscaram e fizeram seu papel.
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Cadê os movimentos organizados do nosso estado? Cadê os movimentos de esposas e familiares que vem sendo atingidos todos os dias pelas maldades e irresponsabilidades do governo? Cadê as cobranças das entidades de classes quanto a promessa do governador no tocante aos salários e a valorização do funcionário? Cadê o respeito da população com aqueles que dão a cara à tapa nas ruas dia e noite? E não me venham com a conversa que é assim porque a "polícia" não presta, já que na hora do sufoco qualquer um lembra é de discar 190? Cadê o respeito do governador Sérgio Cabral às famílias que nele confiaram?
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Uma andorinha só não faz verão, eu sozinha nada posso fazer, mas todos juntos podemos mudar muita coisa.
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Como disse antes tenho muito medo de viver numa cidade sem polícia, mas se não houver outro jeito, se só assim as vozes dos que estão na penúria forem ouvidas, então que seja.
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Essa música diz tudo, principalmente este verso: "Vem vamos embora que esperar não é saber, Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...."
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Que Deus abençõe e guarde todos os VERDADEIROS Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Governo omisso + policial mal preparado = morte de inocentes


A dor de um pai não é para ser ignorada

Ramon - 6 anos, Daniel - 18 anos, João Roberto - 3 anos. Três das mais recentes vítimas da guerrilha urbana que vivemos. Dois completamente inocentes, um talvez nem tão inocente assim, mas jovem e com toda uma vida pela frente. Três mães que choram a mesma dor, três famílias destroçadas, destruídas em consequência de uma única coisa: omissão. O governo do Estado vem ano após ano omitindo-se no que eu considero o fator mais importante para a segurança pública: o "fator humano". Policiais não são máquinas e mesmo que fossem, até mesmo as máquinas precisam de manutenção preventiva para não "quebrar", e infinitas vezes, mesmo com manutenção, elas "quebram", imagine os homens! Nossos policiais estão sendo jogados na "selva" sem preparo e quando erram nós os apedrejamos e descartamos como se máquinas velhas e inúteis fossem.
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Me desespera saber que vou sair às ruas com "essa polícia" a me proteger e, creio, eles estão tão assustados e desesperados quanto eu, com uma sutil diferença: Eu posso errar, eles NÃO! Seus erros se refletem diretamente nas nossas vidas e nas deles também, pois o fim de suas carreiras começa no início de seus erros.

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Quantos inocentes mais terão que morrer para que nossos governantes percebam que não adianta pedir desculpas depois da vida perdida?

Quantos caixões brancos e pequeninos teremos que baixar às sepulturas até que nossos governantes atinem que o homem por trás da farda precisa de treinamento, respeito e dignidade para que não erre?

Quantas mães ainda assistiremos chorar antes que se perceba que homens não são máquinas e que precisam de manutenção?

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Faço minhas as palavras do Governador Sérgio Cabral: "Que treinamento tem esses policiais?" e espero que o sr. Governador tenha uma ótima resposta a nos dar pois, com certeza, é essa a pergunta que a nossa sociedade está fazendo agora. Qual o treinamento, o respeito, a dignidade que o Sr. Governador Sérgio Cabral Filho está dando a essa polícia que nos defende?

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Aos governantes deixo a pergunta. às famílias que hoje choram, principalmente às mães, deixo a minha solidariedade, a minha indignação e a minha dor, dor de mãe, dor de cidadã e dor de esposa de um órfão do Governo Estadual!