domingo, 13 de abril de 2008

Dedicado a todos os nossos heróis anônimos! Que Deus os guarde e abençõe!

A todos os policiais militares do Brasil, em especial ao meu grande amor. Sigamos com fé e esperança e seremos vencedores.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Governador não faz nada e ainda se põe no caminho de quem tenta fazer!!! Vaidade ferida ou pura covardia?!


BALDE DA ÁGUA FRIA
Cabral veta projeto de lei sobre jornada fixa para pm e bombeiro
Governador afirma que proposta caberia a ele. Deputado acredita em divisão de autoria

O governador Sérgio Cabral vetou, ontem, o projeto que garante jornada de trabalho de 40 horas semanais para policiais militares e bombeiros, além do pagamento de horas extras. O veto ainda pode ser derrubado pelos deputados.
No Diário Oficial de ontem, Cabral justificou a recusa ao projeto com o argumento de que o assunto não poderia ser proposto na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ).
"Os servidores contemplados pela iniciativa são regidos pelas leis que aprovaram seus estatutos (>>>) se fosse o caso de se alterar as normas estatutárias e remuneratórias de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, isto de penderia de iniciativa reservada, de forma privativa, à Chefia do Poder Executivo", explicou o governador no despacho.

O Deputado Paulo Ramos (PDT), autor do projeto, afirmou que o governador poderia ter sancionado o projeto e assumido a autoria dos benefícios às duas categorias:
- O governador demonstrou que não tem sensibilidade a um assunto de importância para os policiais militares e os bombeiros. Se ele quisesse, poderia ter sancionado e dividido a autoria com os deputados.
Ramos disse ainda que tentará convencer os deputados a derrubar o veto, para que Cabral leve o tema à discussão na justiça. Fonte: Jornal Extra.

Como podemos ver na matéria, nosso nobre governador está pouco se importando com a situação de penúria em que encontram os PPMM e bombeiros do RJ. Além de não mover um único dedo para minorar os problemas das classes, ainda atrapalha, por pura vaidade (afinal não foi ele o pai da criança). Como já disse inúmeras vezes, é muito cômodo para ele continuar do alto do seu pedestal olhando para baixo e brincando com as nossas vidas!
Esse senhor por acaso sabe que Policial e bombeiro também tem família? Será que ele desconfia que temos que morar, nos vestir, instruir, pagar impostos, etc, etc, etc?
Quem orientou a esse moço que existe em todo o mundo segurança boa e barata?
Com sinceridade acho que está na hora das classes realmente se unirem, esquecerem as picuinhas, e partirem para a batalha real! Passeatas na orla não mexem nem um pouco com os sentimentos do governador e de seus assessores. As reivindicações precisam partir para algo mais efetivo. As praças precisam do apoio e do respaldo de seus superiores para chacoalhar de vez os ombros e os brios desses que pouco se importam conosco.
Mais do que nunca é preciso levar à sério o jargão: "Juntos somos fortes", porque, realmente juntos somos fortes, mas temos que estar juntos e fazer a população enxergar que sem polícia e sem bombeiro não há sociedade que sobreviva!

Sr. Governador, chega de vaidade, pare de olhar seu próprio umbigo e enxergue que existem seres humanos por baixo das fardas e que por trás desses seres humanos existem ainda outros seres humanos que deles dependem!!!!!!!!!

domingo, 6 de abril de 2008

E eu que pensei que com o exército era diferente....




Hoje cheguei do plantão no hospital e me deparei com a manchete do jornal Extra que transcrevo abaixo:


Tráfico negociou trégua na ocupação para obras da ProvidênciaMarco Antônio Martins - Extra
RIO -

Às 10h30, do dia 26 de outubro do ano passado, uma reunião na Associação de Moradores do Morro da Providência começou a definir como seria a ocupação do Exército na comunidade para garantir a segurança dos trabalhadores das obras do programa Cimento Social. O projeto prevê, até novembro deste ano, a reforma de 782 casas na favela. Na pauta dos assuntos discutidos havia uma proposta: traficantes da favela ofereciam uma "trégua", caso não fossem incomodados pela tropa.
Os detalhes da reunião fazem parte de um documento confidencial produzido pelo próprio Exército ao qual o EXTRA teve acesso. Consta do relatório que após definir a data de 5 de novembro para o início das obras, o que não aconteceu, Eduardo, um dos participantes, disse ter conversado com a cúpula dos traficantes de drogas da Providência. O grupo de criminosos teria garantido que "não haveria qualquer tipo de retaliação desde que não fossem incomodados".
Do encontro, na associação, participaram três oficiais da Força Armada: o coronel Alberto Tavares da Silva, o tenente-coronel Fernando dos Santos Raulino e o capitão Ademar Barros Moura Filho. Além deles, o ex-presidente da associação Nelson Gomes Pereira e dois homens identificados apenas como Gilmar e o próprio Eduardo, responsável por levar a proposta do tráfico. O relatório os classifica como assessores do senador Marcelo Crivella (PR), que obteve a liberação das verbas para a obra na Providência junto ao Ministério das Cidades.
- É claro que se falou de segurança. O Exército se preocupava de como o tráfico ia agir durante a ocupação. Foi falado que não havia problema e não há problema algum hoje em dia. Não tem mais armas na comunidade - garante Pereira, de 34 anos, hoje afastado da associação de moradores.
O general Williams José Soares , de 54 anos, comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada e responsável pela ocupação militar no morro, nega qualquer acordo.
- Na reunião falamos como seria a obra e que o Exército ia entrar lá. Foram duas, três reuniões e em todas elas dissemos que não iríamos conviver com nenhum ilícito - garante.
Em 14 de dezembro, o Exército invadiu o morro com 500 homens. Após três meses de ocupação houve 12 prisões. Todas por desacato. Assessores não retornam as ligações
Há duas semanas, o EXTRA tenta falar com as pessoas apontadas pelo relatório do Exército como assessores do senador Marcelo Crivella. Mas até as 23h da última sexta-feira, nenhuma ligação teve retorno.



Me causa profunda tristeza e enorme indignação tomar conhecimento que uma força a qual nossas vidas serão entregues em caso de uma guerra faz acordos e negocia com o maior dos males universais: O tráfico de drogas! Poderia esperar tudo, menos isso! Não tenho nem o que comentar, a notícia por si só fala tudo. Só tenho uma pergunta a fazer:

Onde estão os homens do nosso país?

Com tantos PACs e Cimentos Sociais quem vai acabar emPACando cimentados numa sociedade frouxa e covarde somos nós!